Para a beleza e
para a alma: pashimina! (por
Lisiê Bortolanza Ferraz)
Não é novidade que
nós, mulheres, sempre gostamos de estar na moda, bonitas e elegantes. Com o
friozinho chegando nada mais gostoso do que um acessório lindo, que nos aqueça
e que ainda mostre nossa personalidade – a pashimina
nos proporciona tudo isso!
Cada vez mais a pashmina vem demonstrando que chegou
para ficar. Hoje é um dos itens indispensáveis no guarda-roupa da mulher moderna
e elegante.
Muitos acham que pashmina é a
denominação da manta. Na verdade, este é o nome do fio usado. O fio de pashmina é transformado em blusas,
cobertores, xales e, por fim, nas famosas e tão cobiçadas mantas.
Muitos confundem a pashmina com o cashmere. Apesar de serem parentes próximos, existem muitas
diferenças entre os dois. O cashmere,
originário da região de Cachemira, no norte da Índia, possui uma textura mais
grossa e áspera, sendo que é feito com o pêlo das cabras na sua totalidade. Já a pashimina é feita com o sub-pêlo da barriga das
cabras selvagens! Que tal? Por isso o toque tão macio, suave e aveludado!
Apesar da
delicadeza dessa peça, cuidar de uma pashmina
não é difícil. Guarde seu xale enrolado para evitar desgaste na área dobrada.
Quando for lavá-lo, o ideal é mandar lavar a seco, mas se lavar em casa tome o
cuidado de não lavar na máquina, lave sempre à mão e separadamente. Deixe secar
sobre uma superfície plana, em área bem ventilada. Use uma escova bem macia
para escovar o xale, levemente, na direção das fibras para deixa-la fofinha.
Passe com leveza com um ferro a vapor.
As pashminas podem ser usadas tanto no inverno como no verão e sempre dão um toque final ao visual. Existem várias formas de usá-las, desde o visual despojado até um mais arrojado. Eu já aderi ao uso delas há muitos anos e confesso que não consigo viver sem!
Existem muitas dúvidas de como colocar a manta. O importante é colocá-las de uma forma delicada e bonita. Se você se incomoda de tempos em tempos ter de arrumá-la, pode colocá-la de uma forma mais fixa no pescoço. Mas, nada impede de usá-las soltas nos ombros, costas e braços, precisando de ajustes de tempos em tempos – o que é um charme! Tudo vai do seu estilo próprio. Aliás, as pashiminas bem colocadas conferem um estilo e charme todo especial, concordam?
Abaixo seguem algumas fotos com dicas de como usá-las. Espero que sirva de inspiração!! Aproveite que o inverno está chegando e não deixe de usá-las!
Além da beleza e modernidade que o uso da pashimina confere à mulher, para os budistas há uma significação
toda especial quanto às cores!
Para eles é
importante considerar as cores devido ao seu apelo emocional, que podem ser
usadas para despertar respostas! Vejam que interessantes os significados:
Branco: A mensagem desta
cor é de que o conhecimento e aprendizado não deve ser escondido, mas deve
estar ao alcance de todos. Pode ser ameaçadora, representando o final de uma
etapa, mas, ao mesmo tempo, regeneradora, com o início de uma nova fase. Representa
também a longevidade.
Preto: significa a
escuridão primordial. Esta é uma cor altamente mística e de profundo
significado esotérico. É a cor do ódio, transmutado, pela alquimia da
sabedoria, em compaixão. Representa a eminência do absoluto, o limiar da experiência.
Azul: símbolo da
eternidade, verdade, fé, pureza, caridade, castidade, paz e vida espiritual em
todas as culturas. Seu aspecto mais importante é a sua capacidade de absorver
os pecados, representando a pureza. Acredita-se possuir um poder curativo e de
fortificação para todos que o usam.
Vermelho: é a cor da paixão
transmutada em sabedoria. O tom coral simboliza a energia da força da vida.
Protege contra a inveja e acredita-se que cure doenças e mesmo seja um antídoto
contra envenenamento. É uma cor auspiciosa para a cultura tibetana. Para os
chineses o coral é o símbolo da longevidade e na Índia é usado para prevenir
hemorragias.
Amarelo: é a cor do dia e
é o símbolo da humildade e desapego ao materialismo. Significa renúncia,
desprendimento e humildade.
Verde: representa as
qualidades de equilíbrio e harmonia. É a cor da natureza e da vida. Representa
a união do branco, amarelo e azul, cores simbolizando os aspectos de paz,
crescimento e destruição. A cor verde representa, também, o vigor da juventude,
a atividade e a ação.
Dourado: representa, para
os budistas, a cor do sol e do fogo.
Eu penso que
devemos usar e abusar das cores, usar as que nos sentimos belas e valorizadas,
independente se desejamos ou não passar um “recado” ou buscar ou não uma “resposta”
- segundo a cultura budista. Além disso, podemos (e devemos) usar não só as pashiminas verdadeiras, mas sim, as
mantas, lenços, echarpes...
Além de
proporcionar um visual moderno e despertar sentimentos e emoções, esse
acessório ajuda a compor um visual inédito com uma roupa que já está “batida” e
esquecida lá no fundo do armário! Já pensou que maravilha poder renovar um look
com apenas esse acessório lindo, moderno, quentinho e fashion?
Se você já aderiu a
esse acessório ou se você pensa em começar agora, não importa, use e abuse
dessa peça simples e que confere um estilo próprio e arrojado!
Lisiê Bortolanza Ferraz
Nati!!! Adorei a maneira como tu colocou as fotos no meu texto!! Tomara que as pashiminas-mantas-lenços virem "febre" pq eu acho lindo!! Bjooooo
ResponderExcluirCom certeza já viraram Li... ficou muito legal o texto.
ExcluirBeijos, obrigada, mais uma vez.