“A Casa
das Orquídeas”, Lucinda Riley (por
LisiêBortolanza Ferraz)
“Você tem
que pensar no que tem, não no que não tem. É batido e simplista, eu sei, mas é
verdade.” (frase contida no livro)
Que ler é
algo prazeroso e emocionante pra mim, não é novidade pra ninguém. Mas quando o
livro é emocionante e edificante, tenho que compartilhar.
Ganhei o
livro “A casa das Orquídeas” e, até não terminá-lo, não consegui me separar
dele. O livro contahistórias que se entrelaçam e se
completam, voltando ao passado para explicar os acontecimentos atuais. O
que encanta além do enredo em si, é a forma como ele envolve o leitor. Leitura
fácil, leve e emocionante. Uma história de amor surpreendente e linda, cheia de
segredos, que atravessa gerações.
O livro
conta sua história com um relato agradável da vida da época, suas curiosidades
e sutilezas, tendo como plano de fundo um fato histórico – a Segunda Guerra Mundial
e todos horrores, medos e angústias que ela gerou. A história chega até os dias
atuais com muita sabedoria, delicadeza e emoção.A história, ainda, passeia
por Londres, Paris e Tailândia.
O clímax começa quando Júlia,após suportar
uma tragédia pessoale viver dias de intensa tristeza,volta ao casarão - Wharton
Park,onde seu avô era jardineiro (é aqui que entram as maravilhosas orquídeas!)
e sua avó, dama de companhiaquando ela era criança. Lá ela reencontra um velho
conhecido, Kit Crawford, o sobrinho dos antigos donos da casaOlívia e Harry Crawford
em uma situação complicada de ter de vender a casa devido às dívidas e ter de reformar
e morar no pequenochalé que antigamente os avós de Júlia moravam. Com essa reforma,
encontra um velho diário e então, com a ajuda da avó de Júlia (Elsie) começa a
se desvendar toda história com segredos incríveis.
A história então ganha corpo e
fascina, trazendo detalhes inimagináveis, dramas pessoais, análise psicológica
sutil, bem como conta a história das gerações das famílias de Kit e Júlia, que
prende o leitor do início ao fim.
O livro nos leva de volta
no tempo, para o mundo de Olívia e Harry Crawford (tios-avós de Kit), um jovem
casal separado cruelmente pela Segunda Guerra Mundial, cujo frágil casamento
estava destinado a afetar a felicidade de muitas gerações, inclusive da de
Júlia.
Outro ponto que me chamou atenção antes mesmo
de começar a leitura foi a capa do livro que na frente mostra uma imagem no presente
e no verso,no passado. Isso já bastou para me deixar intrigada e com vontade de
lê-lo!
O livro é maravilhoso
e o final, cheio de reviravoltas e surpresas,é de paz, amor e reconciliação.
Faz-nos pensar no que realmente é importante,que o amor eterno é mais raro que
uma orquídea negra e que tudo que temos é o instante.
É um livro que deve ser lido com o
coração aberto para que possamos nos permitir sentir as nuances da beleza e da
força dos sentimentos. É um livro que emociona e nos deixa extasiados pela grandeza
dos sentimentos.
Recomendo! Boa leitura!!
LisiêBortolanza Ferraz
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